Efeito do resfriamento corporal no tempo de atletas de natação em 1000 metros nado livre

Sabrina Natalia Santos, Mayra Oliveira Dias, Amaylton Salles de Carvalho

Resumo


No esporte de alto rendimento tem-se como objetivo do treinamento físico a realização da melhora nas capacidades físicas e motoras do organismo e algumas estratégias de treinamento podem determinar o desempenho de um nadador. O objetivo do presente estudo foi verificar o efeito do resfriamento corporal no tempo de atletas de natação em 1000 metros nado livre. Participaram do estudo 6 atletas de natação do sexo masculino com idade entre 18 e 27 anos. Cada indivíduo foi submerso em água até a altura do tórax com temperatura de 20ºC durante 30 minutos e logo após iniciou o teste em 1000 metros sem descanso nas bordas a uma temperatura de 26,58 ºC±0,51. Foi verificada massa corporal, temperatura auricular e de pele, freqüência cardíaca, percentual de gordura e pressão arterial. Os resultados mostram que houve uma diferença significativa na redução da temperatura média de pele 9,84º±1,07. Não houve diferença significativa no tempo final de 1000 metros com e sem o resfriamento corporal 19:49,8±03:23,2 e 19:54,3±03:54,0. Não foi observada diferença entre as parciais de tempo com e sem o resfriamento corporal. Houve uma tendência à redução da temperatura auricular p=0,053. Conclui-se que o resfriamento corporal não é capaz de reduzir o tempo de nado em 1000 metros nado livre.

Palavras-chave


Desempenho - Resfriamento - Natação

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