Design emocional na concepção de espaços museais

Rangel Benedito Sales de Almeida, Marcelina das Graças de Almeida

Resumo


Museus e demais equipamentos culturais existem como conhecemos desde o século XIV. O que chama atenção é que apesar de seu formato ser atualizado com o passar do tempo, passou a ter que lidar com desafios como engajamento, audiência, pertencimento, representatividade e tantos outras questões ligadas à sociedade. Dos primeiros Gabinetes de Curiosidades a centros futuristas recobertos por tecnologias digitais imersivas, os museus, que são representações ideológicas de seu tempo, estão inseridos num contexto social: a hipermodernidade. A proposta desta pesquisa que representa uma amostra da tese do Programa de Pós-Graduação em Design da Universidade do Estado de Minas Gerais, é aproximar o usuário dos espaços museais envolvendo-os na concepção ou ressignificação desses espaços. Para isso, será utilizada a teoria do design emocional cujo foco é a concepção de artefatos com foco nas necessidades do usuários. Portanto, é de se esperar que este artigo colabore com a pesquisa e concepção de espaços museais multimodais acerca de funções num contexto de reutilização, considerando questões técnicas, estéticas e funcionais.

Palavras-chave


Design Emocional; Museu; Representatividade; Hipermodernidade.

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