Arte e Comunicação Social
Francesco Napoli
Resumo
Atualmente o termo "arte" faz parte do vocabulário de todo comunicólogo, mas sua definição nunca é algo preciso, já que trata-se de uma questão filosófica. E, por mais que a utilização deste termo designe um uso meramente técnico - como, por exemplo, a elaboração de uma "arte" para determinada campanha publicitária, ou uma foto para determinada matéria jornalística - o modo de lidar com a arte sempre envolve outros elementos que transcendem a simples técnica. Estes elementos estão ligados à exigência de determinadas atividades humanas, na medida em que são um tipo de fazer que envolve um grande grau de invenção. O objetivo deste trabalho é estabelecer relações entre a concepção de arte desenvolvida por Luigi Pareyson e sua teoria da formatividade - perpassando conceitos de Benjamin e Nietzsche - com o jornalismo e a publicidade hodiernas, a partir das seguintes questões norteadoras: É possível estabelecer o que é arte e o que não é? Existe uma distinção das as atividades humanas entre técnicas e artísticas? Em que medida o capitalismo corrompe os valores verdadeiramente artísticos? Existe arte autêntica na publicidade e/ou no Jornalismo?
Palavras-chave
Arte; Comunicação Social; Formatividade; Publicidade; Jornalismo
Referências
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