SAÚDE DA MULHER ENCARCERADA

Fernanda de Catella Marcello, Amanda Cecília Rabelo Silveira, Niara Rodrigues Torquato, Leonardo Francis Parreiras Carneiro

Resumo


Resumo: Introdução: Em 2014, a população carcerária feminina brasileira era de 37.380. Até o ano de 2017, a condição feminina no sistema prisional não foi tratada de forma adequada às suas necessidades. Nota-se a urgência de políticas  de saúde que visem atender a mulher  carcerária como um ser humano integral. Objetivo: Identificar o perfil sociodemográfico e as condições de saúde das mulheres encarceradas. Materiais e métodos: Revisão bibliográfica pelas plataformas Scielo e PubMed, de outubro de 2017 e fevereiro de 2018 com as palavras chaves: “Mulheres encarceradas”, “Saúde da mulher” e “Sistema prisional”. Discussão: Devido às próprias condições de confinamento patologias decorrentes da superlotação e de  condições sanitárias precárias como tuberculose, hanseníase, hepatite, são frequentes. Ademais, patologias associadas ao não acesso à saúde preventiva, como câncer de útero, de ovários e de mama também estão presentes em uma quantidade significativa nessa população. Outra questão é o direito ao exame pré-natal, acompanhamento na gravidez, no parto, um local seguro e limpo para que essas mães possam permanecer com seus neonatos, oferecendo a eles o cuidado e a amamentação. O pré-natal é um direito tanto do nascido quanto da mãe, que não tem sido respeitado nos cárceres. Conclusão: É necessário uma real inclusão dessas mulheres nas políticas públicas de saúde, possibilitando acesso integral à saúde. Vale discutir  também o conceito de saúde pública universal e integral pregado pelo SUS, visando a real aplicação de políticas de saúde que atenda essa

 

PALAVRAS-CHAVE: Sistema prisional feminino, mulher encarcerada


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