ANÁLISE NUTRICIONAL DO ALMOÇO CONSUMIDO POR IDOSAS INSTITUCIONALIZADAS

Lucia Goulart da Costa, Maria Marta Amancio Amorim, Cristiane de Almeida Silva, Miriam Matias de Oliveira, Éric Liberato Gregório, Adriana Keller Coelho

Resumo


O envelhecimento implica alterações anatômicas e funcionais, repercutindo nas condições de saúde e nutrição do idoso. Esse estudo teve como objetivo avaliar a composição nutricional do almoço consumido em uma Instituição de Longa Permanência para Idosos, de Belo Horizonte/MG, em dois períodos distintos. Durante sete dias consecutivos os alimentos utilizados nas preparações foram pesados obtendo-se o peso líquido dos ingredientes. Após a cocção e distribuição, as sobras foram mensuradas para apuração do consumo médio das preparações. Utilizaram-se as recomendações dos percentuais dos macronutrientes propostas pela Acceptable Macronutrient Distribution Ranges e para o ferro, sódio, vitamina A, C e fibra a Estimated Average Requeriment e Adequate Intake. No primeiro período P(1) o consumo médio da refeição servida foi de 499,57 g (valor energético de 489,11 kcal), e no segundo período P(2) foi superior (539,03 g) representando 639,47 kcal. O valor energético, de carboidrato e lipídeos foi adequado e maior no P(2), resultados estatisticamente significativos. O mesmo foi observado para proteínas e fibras. Os teores médios de ferro nas preparações nos dois períodos analisados foram o dobro da quantidade recomendada, já os de sódio apresentaram valores bem acima do adequado para uma refeição. O consumo de vitamina A foi adequado somente em P1 e de vitamina C extrapolou os valores de adequação nos dois períodos. É necessário realizar pequenas intervenções na alimentação consumida pelas residentes para otimizar a ingestão de vitaminas e sais minerais, visando a promoção de condições adequadas de saúde. 


Palavras-chave


Idosos;Alimentação: Adequação Nutricional

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