O IMPACTO DE UM PROGRAMA DE GINÁSTICA LABORAL MENSURADO ATRAVÉS DO QUESTIONÁRIO NÓRDICO DE SINTOMAS
Resumo
Resumo: Os profissionais que trabalham dentro de um hospital são imersos por desgastes físicos e emocionais, tornando-se necessário estabelecer momentos durante essa jornada que direcionem esses profissionais para o alívio das tensões e o desenvolvimento das relações humanas no trabalho, subsidiando aporte para a prevenção das doenças ocupacionais, bem como para uma melhor qualidade de vida no trabalho. Neste sentido, programas denominados Ginástica Laboral (GL) são implantados como forma de promover a saúde no ambiente laboral. Objetivo: Avaliar o impacto de um Programa de Ginástica Laboral através do Questionário Nórdico de Sintomas Osteomusculares. Metodologia: Trata-se de um estudo experimental longitudinal, com 53 profissionais do Hospital Luxemburgo / Instituto Mário Penna. Foram aplicados questionários pré e pós execução do programa de GL como medida de avaliação, os dados foram analisados pelo software Statistical Package for Social Science (SPSS), versão 22.0 e descritos em gráficos e tabelas. Resultados: Foi quantificada melhora de 26% na integração social entre os profissionais, assim como um decréscimo de 77,5% na prevalência de sintomas osteomusculares durante a jornada de trabalho. Conclusão: A prática de ginástica laboral composta por exercícios de alongamento, massagens e relaxamento no posto de trabalho dos profissionais tende a proporcionar mudanças significativas na melhoria da saúde em geral, sendo necessária a integração entre os profissionais que executam a GL e os supervisores.
Palavras-chave
Texto completo:
PDFReferências
BERGAMASCHI, E. C. Ginástica laboral, música e estados de ânimo. In: Dissertação (Mestrado em Ciências da Motricidade) – Pedagogia da Motricidade Humana, Universidade Estadual Paulista. 168p. 2003.
BRASIL, Ministério da Saúde. Protocolo de investigação, diagnóstico, tratamento e prevenção de lesões por esforços repetitivos: LER/DORT distúrbios osteomusculares relacionados ao trabalho. Brasília: Ministério da Saúde. 2000.
CANDOTTI, C. T. et al. Efeito da ginástica laboral sobre a motivação para a prática regular da atividade física. Revista Baiana De Saúde Pública. Julho; 35 (2): 485-496, 2011.
CAÑETE, I. Humanização: desafio da empresa moderna – a Ginástica Laboral como novo caminho. 2. ed. - São Paulo: Ícone, 2001.
DANTAS, M. S. M. Ginástica Laboral Na UFAL por uma melhor Qualidade de Vida no trabalho. Educação Física, Desporto E Lazer, p. 75. 2008.
DE OLIVEIRA MARTINS, C.; DA SILVA DUARTE, M. F. Efeitos da ginástica laboral em servidores da Reitoria da UFSC. Revista Brasileira De Ciência E Movimento, 8 (4): 07-13, 2000.
FREITAS, Anderson Rodrigues. A Influência da Ginástica Laboral sobre a síndrome de Burnout, ansiedade, depressão e estresse ocupacional de profissionais de Enfermagem de cuidados paliativos oncológicos. In: Dissertação (Mestre em Ciências da Saúde) - Oncologia, Fundação PIO XII. 175p. 2013.
FREITAS-SWERTS, F. C. T.; ROBAZZI, M. L. do C. C. Efeitos da ginástica laboral compensatória na redução do estresse ocupacional e dor osteomuscular. Revista Latino-Americana De Enfermagem, 22(4): 629-36, 2014.
JODAS, D. A.; HADDAD, M. do C. L. Síndrome de Burnout em trabalhadores de enfermagem de um pronto socorro de hospital universitário. Acta Paul Enferm, v. 22, n. 2, p. 192-7, 2009.
JÚNIOR, J. H. V. L.; A. B, É. Transições, prazer e dor no trabalho de enfermagem. Revista De Administração De Empresas. v. 41, n. 3, p. 20-30. 2001.
MARTARELL, N.A. et al. Qualidade de Vida e sintomas osteomusculares em trabalhadores de higiene e limpeza hospitalar. Revista Da Escola De Enfermagem. 43 (2): 422-8. 2009.
NERI, A. L. Qualidade de vida no adulto maduro: Interpretações teóricas e evidências de pesquisa. Qualidade de vida e idade madura. Ed. Papirus, 7ªed. São Paulo. pp. .237. 1993.
OLER, F. G. et al. Qualidade de vida da equipe de enfermagem do centro cirúrgico. Arq Ciênc Saúde, v. 12, n. 2, p. 102-10. 2005.
PASCHOA, S.; ZANEI, S. S. V.; WHITAKER, I. Y. Qualidade de vida dos trabalhadores de enfermagem de unidades de terapia intensiva. Acta Paul Enferm, v. 20, n. 3, p. 305-10. 2007.
PEDROSO, C. G. T.; SOUSA, A. A. de; SALLES, R. K. de. Cuidado Nutricional hospitalar: percepção de nutricionistas para atendimento humanizado. Hospital nutritional care: percption of the nutritionist for humanized attendace. Revista Ciência E Saúde Coletiva, 16 (supl.1) : 1155 – 1162, 2011.
PINHEIRO F. A., TRÓCCOLI B. T., CARVALHO C. V. Validação do Questionário Nórdico de Sintomas Osteomusculares como medida de morbidade. Revista Saúde Pública. jun.; 36 (3): 307-12, 2002.
PINHEIRO, F. A. et al. Validação do Questionário Nórdico de sintomas osteomusculares como medida de morbidade. Revista Baiana De Saúde Pública; 36 (3): 307-12. 2002.
POLITO, E.; BERGAMASCHI, E. C. Ginástica Laboral: teoria e prática. 4. ed. - Rio de Janeiro: Sprint, 2010.
SOARES, R. G; ASSUNÇÃO, A .A.; LIMA, F. P. A. A baixa adesão ao programa de ginástica laboral: buscando elementos do trabalho para entender o problema. Revista Brasileira De Saúde Ocupacional, 31 (114): 149-160. 2006.
Sociedade Brasileira de Reumatologia, Cartilha Coluna. Disponível em: //ww.reumatologia.com.br/PDFs/Cartilha%20Coluna.pdf>. Acessado em: 17 jun. 2016.